Sistelo, walking landscape promoted by Peneda ecofarm

Turismo sustentável

A Quinta Ecológica da Peneda segue as diretrizes da UNWTO (United Nations World Tourism Organization) para turismo sustentável.

«Uma forma de turismo que tem em consideração o seu impacto económico, social e ambiental atual e futuro, atendendo às necessidades dos visitantes, da indústria, do meio ambiente e das comunidades anfitriãs.»

Prefira o turismo sustentável escolhendo a Quinta Ecológica da Peneda, comprometida com

1. Produção de alimentos em Modo Biológico certificado …

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2. Pegada ecológica das soluções construtivas de recuperação da Casa da Quinta

casa da Quinta ao nascer do sol: trabalhos de recuperação das paredes de granito

Na obra de recuperação e ampliação da Casa da Quinta, estiveram desde o início presentes preocupações com quais os materiais a adotar, qual a mehor forma de integrar conceitos de arquitetura bioclimática e solar passiva, como realizar uma obra ecologicamente sustentável e obter uma casa durável e que fosse muito confortável com o input mínimo de energia e manutenção.

Foi necessário muito estudo e dedicação e várias reformulações ao longo do processo, pois muitas vezes a solução mais ecológica era também insustentável financeiramente para nós, ou subsistiam dúvidas – por exemplo foi difícil decidir quanto à energia complementar ao aquecimento de águas solares, e acabamos por decidir por uma caldeira a madeira (muito eficiente com queima dos próprios fumos) pois no lugar que habitamos e nas condições em que trabalhamos conseguimos de facto gerar madeira para esse fim. Acreditamos que as soluções têm que fazer sentido também no contexto em que são aplicadas.

Assim, temos como materiais principais a pedra, a telha cerâmica e madeira certificada proveniente de florestas sustentáveis. Temos como soluções, entre outras, fachada ventilada e decks em bambu moso (sem derivados de plástico, resistente e durável, não tóxico, CO2 negativo em todo o seu ciclo de vida), janelas em fibra de vidro (material que não liberta quaisquer gases nem químicos, pelo que não prejudica o meio ambiente nem a qualidade do ar interior dos edifícios, certificação Carbono Zero), telhado com cobertura verde na casa de apoio enterrada, tubos de sol para iluminação natural, revestimentos verdes de fachadas com trepadeiras e pérgola com planta de folha caduca, piscina de água salgada que serve também para absorver o excesso de calor gerado pelos painéis solares no verão.

Estas são apenas algumas das soluções em implementação. Em breve iremos publicar detalhes de toda a obra!

Prefira o turismo sustentável, escolhendo um destino verdadeiramente empenhado numa ética humana e ambiental.

3. Eficiência energética das soluções adotadas na Quinta

A eficiência energética foi possivelmente a principal preocupação que liderou todo o processo de desenho do projeto de recuparação e ampliação da Casa da Quinta. Com a ajuda de um engenheiro térmico, todas as soluções foram constantemente revistas, pois o nosso objetivo era muito ambicioso: ter um casa muito confortável nas quatro estações do ano com inputs mínimos de energia e com custos fixos tão baixos quanto possível. As soluções de aquecimento e produção de energia baseiam-se na utilização de energias renováveis, sendo que prevemos redundância nos sistemas, ou seja, por exemplo, na casa principal vamos instalar ventilação mecânica controlada (de fluxos cruzados), mas temos clarabóias e portas com postigos e janelas que permitem estrategicamente ventilar naturalmente sempre que a temperatura exterior não esteja excessivamente quente ou fria; da mesma forma, os quartos de banho possuem exaustão direta, para além do reforço possível através do VMC. Relativamente ao aquecimento de águas quentes sanitárias e do aquecimento central na casa de pedra (radiadores a água), temos paineis solares para aquecer a água (a nossa exposição é perfeita: nascente-sul) apoiados pela caldeira a lenha. Prevemos paineis fotovoltaicos para autoconsumo.

Estas são apenas algumas das soluções em implementação. Em breve iremos publicar detalhes de toda a obra!

Prefira o turismo sustentável, escolhendo um destino verdadeiramente empenhado numa ética humana e ambiental.

4. Aproveitamento e qualidade da água

Aproveitamos a água da chuva para rega, conduzindo-a para o tanque de rega. No nosso projeto agrícola no Vale construímos uma charca de grandes dimensões para acumulação de água da chuva para rega por gravidade, utilizando tela EPDM (totalmente inerte (sem solventes ou plastificantes), sem alterações nas características da membrana não libertando químicos tóxicos, seguro para plantas e peixes).

Relativamente às aguas residuais, estamos muito orgulhosos por poder afirmar que as mesmas são tratadas na própria Quinta, numa ETAR (estação de tratamento de águas residuais) doméstica aprovada na Agência Portuguesa de Ambiente, a qual trata os «esgotos» e os infiltra no terreno, com qualidade de rega, debaixo do nosso pomar de aveleiras. Trata-se de encaminhar as águas para cubas cheias de fibra de coco e microorganismos que tratam as mesmas. Ao fim de 10 a 12 anos, essas cubas são esvaziadas e essa matéria serve de composto para adubar os pomares da Quinta. E nova fibra de coco e microorganismos são colocados nas cubas.

Prefira o turismo sustentável, escolhendo um destino verdadeiramente empenhado numa ética humana e ambiental.

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5. Geração e encaminhamento de resíduos

É incrivel que Portugal tenha encerrado as suas lixeiras a céu aberto há cerca de 20 anos e que desde então a percentagem de resíduos encaminhados para reciclagem ainda seja tão baixa. Na área do grande Porto, resíduos encaminhados pela Lipor ao nível da Reciclagem Multimaterial foram 12,83% dos resíduos totais rececionados. A Lipor também recolhe resíduos orgânicos, tendo em 2019 a valorização de Biorresíduos atingido 10,69% dos resíduos rececionados. Ou seja, usando estes números como referência, falamos de reciclagem/compostagem de cerca de 23,5 % dos resíduos globais produzidos. 74,3 % do total dos resíduos, que representam resíduos misturados de tal maneira que não se consegue separar e aproveitar, foram tratados na unidade de incineração de resíduos. Portanto ainda há muito a melhorar.

A Quinta Ecológica da Peneda preocupa-se, em primeiro lugar, com a geração de resíduos. Fazemos um esforço no sentido da simplicidade voluntária e na não acumulação, tentando adquirir apenas o essencial, observando a pegada social e ecológica dos produtos, e perspetivando a sua duração e destino final após a sua vida útil. Adotamos uma política de abolição do plástico de utilização única e esforçamo-nos em reduzir o restante plástico. Realizamos a separação seletiva e encaminhamento específico dos resíduos não orgânicos que geramos e é claro que compostamos todos os residuos verdes e restos de alimentos da cozinha.

Prefira o turismo sustentável, escolhendo um destino verdadeiramente empenhado numa ética humana e ambiental.

6. Alojamento B&B

A Quinta Ecológica da Peneda prepara-se para oferecer alojamento na modalidade de agroturismo em quartos com casa de banho privativa. No seu tempo livre poderá realizar caminhadas pelos pomares, jardins de ervas aromáticas e hortas, participando da vida da quinta, se o desejar. A Quinta irá ainda dispor uma piscina de água salgada onde poderá refrescar-se e tomar banhos de sol. A varanda e o jardim da casa têm uma vista magnífica sobre as montanhas e o vale.

Se desejar pode realizar as suas refeições connosco, e deleitar-se com deliciosa comida caseira, confecionada com alguns dos nossos próprios produtos biológicos – o turismo rural no seu melhor!

7. Mobilidade suave e híbrida

A mobilidade suave é, habitualmente, ativa. Falamos de andar a pé, de bicicleta, patins, skate, kaiak,…, meios de locomoção que implicam um grau de esforço físico por parte da pessoa. Já a bicicleta elétrica podemos considerar um tipo de mobilidade híbrida, pois existem momentos em que a parte elétrica da bicicleta complementa o esforço da pessoa.

A mobilidade suave e híbrida oferecem grandes vantagens para a saúde e para o ambiente. A Quinta Ecológica da Peneda oferece um conjunto de meios e serviços que a posicionam como alojamento amigo dos ciclistas.

Prefira o turismo sustentável, escolhendo um destino verdadeiramente empenhado numa ética humana e ambiental.